Postagens

Mostrando postagens de 2010

BOAS FESTAS - O CARTÃO DE NATAL DOS BEE GEES

Imagem
Entrando no clima das festas de final de ano e me despedindo dos amigos que visitaram este blog durante seus cerca de três meses de atividades, quero recorrer aos irmãos Gibb para desejar a todos um feliz Natal e um excelente ano de 2011. O item escolhido para ilustrar essa mensagem, mantendo a proposta de apresentar aqui exclusivamente material colecionável, é um cartão de Natal que os Bee Gees, por meio de sua assessoria, costumavam enviar para os fãs, pelo menos àqueles mais engajados. Houve um tempo em que havia uma preocupação dos irmãos em manter certa proximidade com aqueles que lhes davam suporte. Hoje, infelizmente, essa estrutura foi desfeita. Este cartão de boas festas data de 1994 e traz uma foto da época colada em seu interior. O mais interessante, no entanto, é o cuidado que os irmãos tinham de assinar um a um os cartões enviados – os autógrafos que vocês veem aí na foto foram feitos à mão, não são impressos. É, por essa razão, mais um valioso item autograf

BGS FIRST VERSÃO JAPONESA

Imagem
Hoje voltamos aos LPs japoneses com esta versão alternativa do Bee Gees First, primeiro álbum da carreira internacional dos irmãos Gibb. Sabemos que no Japão eventualmente os discos ganham capas exclusivas. Mas é bom dizer que o First com a capa convencional também foi feito lá. Este LP traz uma capa muito bonita, como vocês estão vendo pela foto. Outra curiosidade é o encarte, com as letras das músicas. Fora isso, na contracapa uma inifinidade de informações no idioma japonês. Finalmente, vale dizer que o LP é em som estéreo, ao contrário do original inglês da Polydor, que é mono. Falando um pouquinho sobre este trabalho dos Bee Gees, tudo começou no início de 67, quando a gravadora Polydor comprou de um publisher australiano os direitos de lançamento de algumas músicas que faziam sucesso na Austrália naquela época. Entre elas estava Spicks and specks, dos Bee Gees. Na véspera de lançar essa canção em compacto na Europa, um diretor da Polydor recebeu a visita do então desconhe

A BELEZA DOS PICTURE DISCS

Imagem
Esse é um dos meus itens preferidos em toda a coleção e também um dos mais bonitos. Boa parte dos fãs já viu o Spirits Having Flown Picture Disc (um PD é exatamente um LP ou mix 12" de vinil, porém transparente, que traz em baixo da prensagem uma foto – portanto, o disco não é preto, mas sim tem a imagem do artista, e pode ser tocado normalmente). O Spirits é o PD mais conhecido porque é também o mais comum. Não que seja fácil de encontrar, mas sua tiragem certamente foi maior do que o segundo e último Picture Disc da carreira dos Bee Gees, exatamente esse que você vê aqui no Museu Bee Gees: You win again Extended Mix . Este é um item bastante difícil de encontrar e cai lindamente em qualquer coleção. O repertório, como sempre, é secundário, mas aqui está uma versão estendida daquele que foi o grande single da retomada da carreira dos Bee Gees nos anos 80, após a perspectiva concreta do fim da banda a partir de uma carreira solo do Barry que, sorte ou não para nós,

A QUALIDADE DOS JAPONESES

Imagem
Eu já havia separado outro item para atualizar o blog quando o carteiro chegou e meu nome gritou com um disco na mão. Acaba de desembarcar no Museu Bee Gees, vindo direto do Japão, este belíssimo LP que, por ser novidade na coleção, vai ilustrar então este post. A coletânea The Bee Gees Golden Album é uma demonstração da beleza e qualidade inigualável dos LPs japoneses. Temos aqui uma capa envernizada, com uma linda foto. A capa, aliás, é dupla, abre no formato de álbum, e traz também duas belas e raras fotos internas, como você vê nas imagens. E, como todo japonês que se preza, vem com o OBI, que é a tarja que traz as informações do produto no idioma japonês. Outro detalhe muito interessante é o encarte que vem colado na própria capa, com detalhes técnicos das músicas e as letras de cada uma das canções. No total, este LP então tem capa dupla e mais 4 páginas internas, ou seja, uma material riquíssimo em informação, de alta qualidade e muita beleza. Bom, o disco pro

BIOGRAFIA AUTOGRAFADA

Imagem
Neste post vamos deixar um pouco de lado os CDs e vinis para mostrar um item muito importante da coleção. Por razões óbvias, qualquer autógrafo de Maurice Gibb hoje é muito valioso. Quando ele é acompanhado também pelos autógrafos do Barry e do Robin, então, o item não tem preço – pelo menos para os colecionadores. É o caso desta biografia alemã, lançada em 1992. O livro é muito bonito e, em 82 páginas, traz inúmeras fotos, algumas não encontradas na internet, cobrindo praticamente toda a carreira dos Bee Gees. Só não consigo avaliar as informações biográficas, já que o texto é escrito em alemão e o domínio deste idioma não faz parte das minhas questionáveis habilidades. Mas o mais importante aí é sem dúvida o fato de este exemplar ter sido autografado por Barry, Robin e Maurice Gibb. Os autógrafos foram gentilmente cedidos - ainda que apressadamente - na porta do Midle Ear, em Miami, numa manhã qualquer da década de 90, quando os irmãos deixavam o estúdio após mais uma se

MAURICE GIBB NO TEATRO

Imagem
Recentemente, a atriz britânica Barbara Windsor admitiu em entrevista que teve um breve romance com Maurice Gibb. Eu não li a matéria, mas muito provavelmente o affair ocorreu durante o período em que ambos atuaram juntos no espetáculo musical “Sing a Rude Song”. Na época, Maurice ainda era casado com a cantora Lulu. A peça “Sing a Rude Song” era baseada na vida da famosa artista Mary Lloyd e entrou em cartaz em 18 de fevereiro de 1970, no Greenwich Theatre. Esta foi a primeira e última experiência de Maurice como ator e aconteceu meio que por acaso. Na verdade, durante o período em que os Bee Gees estavam separados Robert Stigwood precisava encontrar alguma ocupação para Maurice, já que Barry e Robin trabalhavam e projetos solo e Mo, pelas razões que bem sabemos, não podia ficar com a mente ociosa. Robert Stigwood produziu a peça e convidou Maurice a interpretar o terceiro marido de Mary Lloyd, Bernard Dillon. Apesar do entusiasmo com a nova oportunidade, a atuação de Mau

ROBIN GIBB EM CARREIRA SOLO

Imagem
Vamos destacar esta semana um valioso item da carreira solo do Robin. Trata-se do álbum Walls Have Eyes, aqui ilustrado por meio de um raríssimo CD original da Polydor alemã, prensado em 1985, ano do próprio lançamento do trabalho. Este é um CD procurado por colecionadores do mundo inteiro e, ao contrário do Secret Agent, que recentemente foi relançado em mini disk japonês, só existe nesta versão em mídia digital, feita em tiragem limitada – este CD é inédito no Brasil. Após um complicado processo de ruptura com Robert Sitgwood – que será assunto para outro post –, na metade da década de 80 os irmãos Gibb concentravam suas energias em trabalhos pessoais e para outros intérpretes. Em 1983, Barry havia assinado um contrato com a MCA Records, que estava interessada em promover sua carreira solo com base no sucesso dos Bee Gees no final da década de 70 e em trabalhos mais recentes como Guilty, com Barbra Streisand – em ambos os casos, Barry foi o grande expoente. Em 1984, tan

COMEÇA A CARREIRA INTERNACIONAL

Imagem
NY Mining Disaster 1941 foi o primeiro single da carreira internacional dos Bee Gees. A canção foi escrita na Inglaterra, gravada em março de 1967 e lançada em abril. A estratégia de Robert Stigwood foi vender os Bee Gees como herdeiros dos Beatles – ou “os novos Beatles”. Por isso, já na capa do compacto os irmãos Gibb são descritos como “o novo talento musical de 1967”. O single foi lançado em uma grande festa em uma discoteca londrina, acompanhada por uma cara campanha publicitária. O lado B deste single é I Can’t See Nobody, outro clássico dos Bee Gees. Essa canção foi escrita em 1966, ainda na Austrália. O single que marca a estreia da carreira internacional dos Bee Gees que escolhi para ilustrar este post é uma edição italiana. NYMD 1941 é um dos destaques do álbum Bee Gees First, lançado originalmente na Inglaterra em 14 de julho de 1967. Uma das atrações eram os arranjos orquestrados, lindamente conduzidos por Bill Shepherd – um dos grandes incentivadores dos irmãos

PIONEIRO DA IMAGEM LASER

Imagem
Muito antes do DVD, e talvez antes mesmo dos LDVs - Laser Disc Videos, surgiram estes raros Video Single Discs. Eles foram uma das primeiras tentativas de armazenamento digital de videos, e, ao que parece, usam a mesma tecnologia dos LDVs. Lançado em 1990 no Japão pela Pioneer, este item aqui apresentado traz um único clipe: Massachusetts. Trata-se de uma participação dos Bee Gees no programa Beat-Club, de 1968, aparição bastante conhecida pela maioria dos fãs. Na época, no entanto, era uma oportunidade rara de ver essas imagens com excelente qualidade - talvez seja esta a única versão lançada oficialmente do clipe (pelo que se pode ver nos créditos, os direitos sobre esse video pertencem à Rádio Bremen and Studio Hamburg, da Alemanha). Este video-disco não roda nos aparelhos de DVD, apenas nos velhos LDVs players, o que limita sua utilidade como mídia nos dias de hoje. Vale mais, portanto, como item de coleção. Este é o único VSD dos Bee Geesque eu conheço - talvez o

A CONTRIBUIÇÃO VALIOSA DO FÃ CLUBE

Imagem
No post de hoje vamos recordar os bons tempos em que o fã clube era uma entidade valiosa para a disseminação de conhecimento e material raro e/ou inédito. Hoje, com a facilidade de acesso a informações pela internet e a propagação de comunidades virtuais, as iniciativas no mundo real não são absorvidas como merecem e, por isso, há cada vez menos clubes em atividade no mundo e cada vez menos iniciativas com a fita que você aqui. O item que eu trago desta vez é uma valiosa contribuição do fã clube alemão para os admiradores dos Bee Gees. Trata-se de uma edição exclusiva em fita VHS – original e selada – do programa produzido a partir da apresentação dos irmãos Gibb em Berlin por ocasião da High Civilization Tour. Este é o único registro que traz material de qualidade extraído dos ótimos shows dessa turnê – há várias apresentações gravadas pela plateia, porém com todos os inconvenientes conhecidos de uma gravação nessas condições precárias. Aqui, em pouco mais de uma h